quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Celulares e flashs, até quando aguentar? - Parte 2


Ontem, depois de prestigiar a estréia do espetáculo "A vida é uma piada (suja e pesada!)" do meu querido amigo Adilson Jr. cheguei em casa e como de costume fui logo ligando a televisão.
Como estava passando o Jornal da Globo parei para ver as noticias do dia, ou melhor, da noite.
Logo em seguida começou o Programa do Jô com um entrevistado super especial, Antônio Fagundes, naquele instante imaginei: O Fagundes tem muita estória pra contar, vai ser muito bom.
E Foi mesmo!
Uma coisa me chamou a atenção.
Quando falava sobre seu novo espetáculo, "Restos", em cartaz no Teatro FAAP em São Paulo, o Fagundes falou sobre o inicio de seu espetáculo e contou que a produção prepara um black-out e as cortinas se abrem, o Fagundes está lá, parado, pronto para ser revelado ao público ao se acender um foco. Ninguém vê nada, a não ser o próprio ator pois a platéia normalmente está iluminada com os displays dos celulares. Me pergunto, porque as pessoas não desligam os seus aparelhos ao entrar na sala? Precisa esperar começar o espetáculo?
A alguns anos o próprio Fagundes fez um espetáculo chamado "Sete minutos" onde o ator nos divertia falando justamente sobre a relação ator/público. Quem não assistiu vale a pena procurar o DVD que foi feito do espetáculo. Muito bom e divertido.
Escrevi tudo isso para pedir, mais uma vez, que todos vocês meus amigos tomem o máximo cuidado para não esquecer de desligar os seus aparelhos ao entrar num teatro ou no cinema, assim vocês não atrapalharão, nem incomodarão ninguém.
Grande abraço a todos e muito boa diversão!

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