quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MUSEU DE RELÓGIO

Muita gente adora relógios. Para essas pessoas acaba de ser reaberto em São Paulo o Museu do Relógio.

O espaço foi completamente remodelado e agora apresenta muito mais informações sobre as peças expostas.

São mais de 600 peças entreelas os primeiros modelos de relógio de ponto, o relógio-gramofone, o relógio-cafeteira, entre outros.

Vale a pena visitar.

O Museu do Relógio fica na Avenida Mofarrej, 840 na Vila Leopoldina

Informações (11) 3646 4000

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O FILHO




O Gabriel Cheruti Coelho começou sua carreira no vídeo.
Nesta semana ele gravou uma pequena participação no curta "O filho" de Rogerio Trajano, com produção de David Oliveira e estréia prevista para Dezembro deste ano.


Toda a equipe foi sensacional com o garoto que não estava acostumado com câmeras, microfones e rebatedores. Já que o ator mirim vem do teatro, onde já é quase um veterano. Em cinco anos de carreira participou de cinco peças diferentes.
Pelo visto o garoto tem futuro.

Texto muito legal!

Vamos ao Teatro?
Lázaro Ramos
Casa de classe média.22:30h. Roda de amigos. Todos bebem alegremente a sobra de champanhe da ultima festa da empresa de Melquesalem, até que José Carlos puxa um assunto que não tem nada ha ver com o que todos falavam até então. Até aquele momento já haviam falado sobre a Mulher Melão. Sobre o aumento de impostos. Sobre a novela dos fantasmas. Sobre a quantidade de pelos pubianos de determinada atriz que posou na “Só Boazudas “. Enfim… assuntos não faltavam. mas lá vai José Carlos e seus assuntos…
José Carlos -Em que mês nós estamos?
Tania - Novembro.
José Carlos - Quase é o fim do ano. Vocês já foram ao teatro esse ano?
Tania - Não. Teatro é muito chato e cafona.
Meirelles - Não. Só tem peça ruim.
Dos Santos -Não. Não achei nenhuma por esses tempos com ator que faz novela.
Janaina -Não. A ultima peça do meu primo que fui ver jogaram água no meu cabelo e eu tinha acabado de fazer escova progressiva.
Ivan -Não. A Ultima peça que fui ver só tinha palavrão.
Melquesalem -Não. A única peça que eu vi, tinha um cara nu, que tomava uns tapas na cara de uma atriz com cara de maluca e no fim ainda fizeram piada da minha careca.
Neste momento sem muito pensar e já se arrependendo do que ia dizer, José diz:
José Carlos – Tá vendo ai, quantas sensações diferentes o teatro provocou em voces.
E Após uma pequena pausa a sala estourou numa saraivada de gargalhadas e comentários jocosos com relação a frase recém escutada. José, que agora se resumia a um Zezinho, levantou-se e foi em direção ao balde de champanhe. Encheu sua taça, enquanto ouvia Janaina dizer: Ele só fala essas coisas porque na faculdade ele fazia aqueles textos engajados do Brecht, é um ator frustrado.
Comeu um pedaço do sanduíche a metro que agora poderia ser rebatizado de sanduíche a centímetro e pensou: Como é que eu vou conseguir explicar a eles o que o teatro me deu. Como vou dizer que vendo “Novas Diretrizes para tempos de Paz “ eu me tornei um ser humano melhor. Que eu me diverti e relaxei vendo tantas comédias que nem consigo citar apenas uma. De onde tirar argumentos para dizer o quanto aprendi e refleti com tantas peças do Bando de Teatro, do Teatro, do Oficina, Na praça Roosevelt, ou até mesmo nos festivais de teatro que eu pude ir. Será que eles entenderão que eu queria ser o Milton de Souza depois que eu o vi apenas uma vez numa montagem do “Rei Lear” , no dia 27 de abril de 1997,na cadeira p17 do Teatro Vila Alves. Como revelar que até hoje sou apaixonado pela Léa Bulbul que fazia a Dandara naquela montagem de “Fausto e Dandara”. José sabia da inconstância do teatro, da tendência do público nos seus gostos, mas mesmo assim, após comer os farelos do pão ele tomou uma decisão: Quando sair o meu salário eu vou comprar ingresso para todos irem ver a nova montagem de Galileu Galilei que estreou semana passada.
Virou-se e puxou outro assunto, para ele menos polêmico.
José Carlos – E ai turma, qual foi o último filme nacional que vocês viram?

Celulares e flashs, até quando aguentar? - Parte 2


Ontem, depois de prestigiar a estréia do espetáculo "A vida é uma piada (suja e pesada!)" do meu querido amigo Adilson Jr. cheguei em casa e como de costume fui logo ligando a televisão.
Como estava passando o Jornal da Globo parei para ver as noticias do dia, ou melhor, da noite.
Logo em seguida começou o Programa do Jô com um entrevistado super especial, Antônio Fagundes, naquele instante imaginei: O Fagundes tem muita estória pra contar, vai ser muito bom.
E Foi mesmo!
Uma coisa me chamou a atenção.
Quando falava sobre seu novo espetáculo, "Restos", em cartaz no Teatro FAAP em São Paulo, o Fagundes falou sobre o inicio de seu espetáculo e contou que a produção prepara um black-out e as cortinas se abrem, o Fagundes está lá, parado, pronto para ser revelado ao público ao se acender um foco. Ninguém vê nada, a não ser o próprio ator pois a platéia normalmente está iluminada com os displays dos celulares. Me pergunto, porque as pessoas não desligam os seus aparelhos ao entrar na sala? Precisa esperar começar o espetáculo?
A alguns anos o próprio Fagundes fez um espetáculo chamado "Sete minutos" onde o ator nos divertia falando justamente sobre a relação ator/público. Quem não assistiu vale a pena procurar o DVD que foi feito do espetáculo. Muito bom e divertido.
Escrevi tudo isso para pedir, mais uma vez, que todos vocês meus amigos tomem o máximo cuidado para não esquecer de desligar os seus aparelhos ao entrar num teatro ou no cinema, assim vocês não atrapalharão, nem incomodarão ninguém.
Grande abraço a todos e muito boa diversão!

Celulares e flashs, até quando aguentar?


Uma situação terrível, imagine:
Você está assistindo a uma peça de teatro ou a um bom filme, de repente toca um celular.
Naturalmente sua atenção será dividida. O primeiro pensamento é: Quem será que não desligou o celular?
Em seguida começa a procurar o esquecido.
Pronto virou bagunça.
E o pior é que tem gente que atende. E fica conversando, uma tremenda falta de respeito com o outro.
Agora se imagine no lugar do ator, você se matando para fazer um bom trabalho e toca o celular de alguém na platéia ou dispara o flash de uma máquina fotográfica.
Tem que ter muito auto-controle para não sair falando um monte de besteiras.
Na semana passada, durante a pré estréia de seu novo espetáculo na Broadway, o ator Hugh Jackman (famoso por seu papel como Volverine nos cinemas) interrompeu um momento importante do espetáculo que faz com Daniel Craig (o James Bond de "Quantum of solace") porque um celular tocou na platéia.
"Pegue o telefone, não importa." Disse o ator visivelmente irritado.
Um outro espectador gravou o momento em que esse fato ocorreu e postou o vídeo no youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=GSYBXGEYEwE
Mais um fato inadmissível, pois não é permitido gravar ou tirar fotos de um espetáculo sem autorização da produção.
Então vamos lá, o que está ocorrendo no mundo é um completo desrespeito ao outro ser humano, neste caso, em especifico, aos atores que estavam no palco sendo gravados irregularmente e ainda tiveram que aguentar um celular tocando e também com as pessoas que estavam na platéia que tiveram de conviver com aquela luminosidade chata de um visor de câmera ligada e com o barulho do aparelho celular de um distraído qualquer.
O que quero dizer é que em qualquer lugar do mundo devemos respeitar a individualidade dos outros. Só assim você pode exigir que respeitem a sua. Se você está esperando uma ligação importante, não entre para assistir a peça ou a um filme. Espere. Se não quer perder nenhum momento do espetáculo ou do filme, ligue antes para a pessoa que você precisa falar, explique a situação e em seguida desligue o celular. Assim você vai poder se divertir sem atrapalhar a diversão de ninguém.